sexta-feira, 3 de setembro de 2010

CASTIDADE: Chamado para todos

Nossa cultura nos ensinou erroneamente que castidade é reservado aos religiosos e religiosas (padres e freiras), um voto. Outro erro comum na atualidade é que a castidade é coisa do passado, transformada pelo progresso cultural, pela evolução.
Deus não muda e seus ensinamentos permanecem de geração em geração. A igreja sabiamente nos ensina que "castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e com isso a unidade interior do homem em seu ser corporal e espiritual."(Catecismo da Igreja Católica,2337).
A castidade não se resume a abstinência da relação sexual, já que castidade não é somente genitalidade; é uma pureza interior a qual todos são chamados, pois o homem e a mulher criados à semelhança de Deus é unidade de CORPO E ALMA. O pecado contra a castidade fere o corpo e a alma, quebrando a paz interior.
Uma pessoa casta não é uma pessoa recalcada, é uma pessoa livre, pois não se deixa dominar por suas paixões, não se escraviza em nome de uma "liberdade sexual" que não liberta ninguém, pois fere, magoa, deixa cicatrizes dolorosas. Que liberdade é essa que leva o ser humano a usar seu semelhante como simples objeto de prazer, que amor é esse que exige provas?
Cada um guarde a castidade segundo o seu estado de vida: os solteiros e os celibatários consagrados vivam na continência, os casados vivam a castidade conjugal segundo a moral cristã.
As principais ofensas à castidade são: a luxúria (prazer sexual buscado por si mesmo, isolado das finalidades de procriação e união); a masturbação (excitação voluntária dos órgãos genitais a fim de conseguir um prazer venéreo) ; a fornicação (união sexual fora do casamento) ; a pornografia (exibição de atos sexuais reais ou simulados) ; a prostituição (reduz a dignidade da pessoa a um mero objeto de prazer) ; o estupro (penetração à força).
A virtude da temperança comanda a castidade, é um trabalho a longo prazo o domínio de si mesmo. Dominar sua paixões exige esforço contínuo e é marcado por imperfeições e recomeços, construído com o auxílio da graça de Deus, fruto de um crescimento espiritual.
Um ser humano casto é um ser humano puro de coração à imitação de Cristo. Castidade é simbolo de doação, aquele que pratica a castidade torna-se para o próximo testemunha da fidelidade e da ternura de Deus.
Que com o auxílio da graça nos determinemos para vivermos a virtude da castidade. Criemos uma nação de homens e mulheres castos. Castos no falar, no olhar, no agir. Assim teremos amizades castas, namoros e casamentos castos, famílias castas.
Maria, exemplo de castidade por nós!
Eliane Maria

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Direcionamentos da CNBB para eleição

Em nota, Regional Sul 1 pede divulgação do texto "Apelo a todos os Brasileiros e Brasileiras"








NOTA DA COMISSÃO EPISCOPAL REPRESENTATIVA DO CONSELHO EPISCOPAL REGIONAL SUL 1 – CNBB





A Presidência e a Comissão Representativa dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, em sua Reunião ordinária, tendo já dado orientações e critérios claros para “VOTAR BEM”, acolhem e recomendam a ampla difusão do “APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS” elaborado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 que pode ser encontrado no seguinte endereço eletrônico “www.cnbbsul1.org.br”.



São Paulo, 26 de Agosto de 2010.





Dom Nelson Westrupp, scj

Presidente do CONSER-SUL 1



Dom Benedito Beni dos Santos

Vice-presidente do CONSER-SUL 1



Dom Airton José dos Santos

Secretário Geral do CONSER SUL 1







APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS





Nós, participantes do 2º Encontro das Comissões Diocesanas em Defesa da Vida (CDDVs), organizado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB e realizado em S. André no dia 03 de julho de 2010,



- considerando que, em abril de 2005, no IIº Relatório do Brasil sobre o Tratado de Direitos Civis e Políticos, apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU (nº 45) o atual governo comprometeu-se a legalizar o aborto,



- considerando que, em agosto de 2005, o atual governo entregou ao Comitê da ONU para a Eliminação de todas as Formas de Descriminalização contra a Mulher (CEDAW) documento no qual reconhece o aborto como Direito Humano da Mulher,



- considerando que, em setembro de 2005, através da Secretaria Especial de Polítíca das Mulheres, o atual governo apresentou ao Congresso um substitutivo do PL 1135/91, como resultado do trabalho da Comissão Tripartite, no qual é proposta a descriminalização do aborto até o nono mês de gravidez e por qualquer motivo, pois com a eliminação de todos os artigos do Código Penal, que o criminalizam, o aborto, em todos os casos, deixaria de ser crime,



- considerando que, em setembro de 2006, no plano de governo do 2º mandato do atual Presidente, ele reafirma, embora com linguagem velada, o compromisso de legalizar o aborto,



- considerando que, em setembro de 2007, no seu IIIº Congreso, o PT assumiu a descriminalização do aborto e o atendimento de todos os casos no serviço público como programa de partido, sendo o primeiro partido no Brasil a assumir este programa,

- considerando que, em setembro de 2009, o PT puniu os dois deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso por serem contrários à legalização do aborto,



- considerando como, com todas estas decisões a favor do aborto, o PT e o atual governo tornaram-se ativos colaboradores do Imperialismo Demográfico que está sendo imposto em nível mundial por Fundações Internacionais, as quais, sob o falacioso pretexto da defesa dos direitos reprodutivos e sexuais da mulher, e usando o falso rótulo de “aborto - problema de saúde pública”, estão implantando o controle demográfico mundial como moderna estratégia do capitalismo internacional,



- considerando que, em fevereiro de 2010, o IVº Congresso Nacional do PT manifestou apoio incondicional ao 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), decreto nª 7.037/09 de 21 de dezembro de 2009, assinado pelo atual Presidente e pela ministra da Casa Civil, no qual se reafirmou a descriminalização do aborto, dando assim continuidade e levando às últimas consequências esta política antinatalista de controle populacional, desumana, antisocial e contrária ao verdadeiro progresso do nosso País,



- considerando que este mesmo Congresso aclamou a própria ministra da Casa Civil como candidata oficial do Partido dos Trabalhadores para a Presidência da República,



- considerando enfim que, em junho de 2010, para impedir a investigação das origens do financiamento por parte de organizações internacionais para a legalização e a promoção do aborto no Brasil, o PT e as lideranças partidárias da base aliada boicotaram a criação da CPI do aborto que investigaria o assunto,



RECOMENDAMOS encarecidamente a todos os cidadãos e cidadãs brasileiros e brasileiras, em consonância com o art. 5º da Constituição Federal, que defende a inviolabilidade da vida humana e, conforme o Pacto de S. José da Costa Rica, desde a concepção, independentemente de sua convicções ideológicas ou religiosas, que, nas próximas eleições, deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalizacão do aborto.



Convidamos, outrossim, a todos para lerem o documento “Votar Bem” aprovado pela 73ª Assembléia dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, reunidos em Aparecida no dia 29 de junho de 2010 e verificarem as provas do que acima foi exposto no texto “A Contextualização da Defesa da Vida no Brasil” (http://www.cnbbsul1.org.br/arquivos/defesavidabrasil.pdf), elaborado pelas Comissões em Defesa da Vida das Dioceses de Guarulhos e Taubaté, ligadas à Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, ambos disponíveis no site desse mesmo Regional.





COMISSÃO EM DEFESA DA VIDA DO REGIONAL SUL 1 DA CNBB







Publicado em 27/08/2010 - 09:56



disponível em: http://www.cnbbsul1.org.br/