segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Construir pontes ou ilhas?

2010 está chegando ao fim, 2011 já surge com seus primeiros raios de esperanças, mas também de medo diante do novo. É inevitável não parar por um momento e meditar sobre a vida, a história de cada um, as escolhas e consequencias dessas escolhas. Um ano novo traz consigo um movimento para a mudança, o recomeço ou a continuação de um sonho. Revê-se os laços construídos, os desfeitos, os perdidos, as quedas, as subidas ou o lugar onde ficou algo estacionado.
Nesse contínuo movimento da vida, faz-se necessário observar o que foi construído em 2010, pontes entre os amigos, os vizinhos, a família, os colegas do trabalho, da escola, da igreja. Ou foram construídas ilhas, onde pode-se ficar só, longe dos fracassos e das decepções. Ilhas também podem ser construídas a dois, ou entre um grupo.
Pontes ligam lugares distantes, lugares perto, outros que antes delas pareciam impossíveis. Para construir pontes firmes que não são corroídas pelo tempo, pelas tempestades, é necessário um trabalho árduo, com materiais de primeira linha, trabalhadores dispostos. Construir pontes leva tempo, talvez por isso, seja mais fácil construir ilhas fortificadas.
Pontes levam a pessoas muitas vezes diferentes no pensamento, nas atitudes, isso pode causar dor, decepção, rompimento, porém consequentemente leva ao crescimento, à maturidade, enquanto ilhas dão uma aparente proteção e levam inevitavelmente à solidão e morte.
É chegada a hora de tomar decisões, consertar as pontes destruídas, construir novas ou construir ilhas?
Feliz 2011 para cada um.
Eliane Maria

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