quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Imaculada Conceição


O dogma da Imaculada Conceição foi instituído pelo Papa Pio IX no dia 8 de dezembro de 1854, que declara: “Desde a sua concepção, Maria foi preservada do pecado original e de suas conseqüências pelos méritos de Cristo, que se chama redenção preventiva”.

Ter sido preservada do pecado original, não tira de Maria , não tira o mérito de suas virtudes, como o silêncio, a obediência, o serviço. Mulher do abandono, não se temeu em dizer sim aos planos de Deus, sendo íntima do Pai, reconheceu sua voz e prontamente acolheu sua vontade. Vontade que guardou no silêncio do coração, um silêncio que fecundo toda a vida de Maria, que a levou a conhecer o coração de Deus, livre dos barulhos externos e das vozes interiores que tanto atormentam o coração humano e impedem de ouvir a doce e mansa voz do Criador.

Mulher que soube servir, serviu a sua família, a seus amigos, a sua prima Isabel, não se valeu da condição de mãe do Senhor, mas esqueceu de suas próprias necessidade e colocou-se a caminho, embaixo de sol, no meio da poeira, enfrentou a cansativa viagem até a casa de Isabel que dela precisava naquele momento. Foi assim aos pés da cruz, não fez do seu sofrimento de mãe, que com o coração dilacerado via seu filho ser morto, em silêncio, esteve de pé diante da cruz e acolheu o discípulo amado e a cada um dos seres humanos como filhos, mesmo aqueles que ainda não a aceitam como mãe, sim , para ela não há distinção, seu amor é incondicional, pois vem do amor de Deus. Já havia servindo assim, durante a vida pública de Jesus, não reteve o filho para si, pois sabia que a Ele era dada uma missão .

Infelizmente, no dia de hoje, por causa do sincretismo religioso, em muitos lugares do Brasil, essa mulher, esposa do Espírito Santo é confundida com um deusa do candomblé, e como não podia deixar de ser, continua em silêncio, intercedendo para que todos os seus filhos vejam a luz.

Eliane Maria

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